quinta-feira, 24 de julho de 2008

Amor eterno de verão

palavras:celular, tatuagem, ferir, dadiva, traduzir

Meu celular toca sem parar
Só pode ser você a me esperar
Já não sei disfarçar minhas palavras
Te chamar pelo nome é como andar descalço sobre pedras

Não uma tatuagem de verão
As palavras de sua boca
Vão ficar até a próxima estação

Não vou te ferir com minhas mãos
Com meu amor vou curar suas feridas
Te fazer feliz até o fim de cada dia
Durante toda a nossa vida
Não são essas minhas palavras em vão

Dádiva divina
Presente sem embrulho
Traduzir o nosso destino
Amarrou nosso futuro
Na linha que de julho a julho
Vai juntando as estações
Pétalas perpétuas cobrem nosso caminho
Amor eterno de verão

domingo, 20 de julho de 2008

Verdadeira Harmonia

palavras:criança, parquinho, árvore, nutrientes solo

Como criança já fui um dia
Sem malicia no pensamento
Desde o sol pintar o horizonte
Até a lua se trazer com o vento

No parquinho eu entendia
Que só a felicidade existia
Correndo e brincando sem preocupações
Vivia um mundo sem contradições

Em volta da árvore em cima dos galhos
Não fazia ideia do vale que existia
Me sentia capaz mesmo sem conseguir
Não tinha medo de nada era sempre feliz

Agua bebia nutrientes comia
Nada faltava onde tudo eu tinha

Não sei de você mas de mim eu me lembro
No solo eu plantei todo aquele sentimento

Agora eu sei o que acontece
Não entendo como floresce
A verdadeira harmonia
Entre eu e sol que aquece

Jardin

Palavras:Pensar,tentar,falar, agir, marcar

Pensar
em você não é como te ver
Sentir seu carinho seu perfume beber
Eu tento saber com cheguei ao final
De um grande amor sem tamanho igual

Tentar refletir sobre um futuro melhor
Nem sei explicar onde quero chegar
Entendo da vida o que ela me diz
Nem tento saber se você é feliz

Falar sem agir não me faz tão melhor
Um velho aprendiz em sua eterna jornada
Faça da vida valer cada moeda
Invista naquela que não te deixe perdido

Marcar uma chegada depois de cada saída
Me fez tão feroz sobre os fatos da vida
Não preciso lembrar de cada etapa vencida
Apenas plantei árvores que no jardin estão crescidas

terça-feira, 8 de julho de 2008

Errata

Geralmente minhas poesias tem varios erros, no entando esse foi muito grosseiro.
Escrevi Centelha com s (Sentelha) perdão a todos.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Centelha

Sentado eu no velho farol
Noite escura vem caindo
Tempestade vai chegando
Com meus sonhos acabando
Ilusão vem aflorando
Por um perdão não merecido
Peço a Deus uma centelha
Uma luz no fim do túnel

domingo, 6 de julho de 2008

Liberdade

Água que cai da nascente la nas pedras
Lá de baixo só se ve a subida
Sua voz mais parece uma música
Verdadeira liberdade que existe

Esclarecimentos

Bom, soh pra esclarecer sobre minhas poesias...
A inspiração é fruto de uma brincadeira, uma comunidade do orkut da qual faço parte, onde existe a brincadeira de escrever a poesia com 5 palavras que foram sugeridas pelo autor da poesia anterior. Basicamente todas últimas poesias surgiram dessa brincadeira, as quais personificam meu propósito nesse blog ("mente mentir").

Abraço a todos

Esteja disposta

Reconhecer é mais que saber
É viver sem medo de aprender
Acordar e tentar se envolver
Mudar aquilo que te fez adoecer

Não é assim tão assustador
Pode parecer difícil no início
Mas respostas virão antes do fim

A vida é uma aposta
Onde o valor é você mesmo
Jamais se renda ao medo
Apenas esteja disposta

sábado, 5 de julho de 2008

Alma Intermitente

Na eleição a presidente
Fui nomeado à esta ilha tão distante
Não há virtudes em olhar pra frente
Não há prova de um passado brilhante

Pensamento recorrendo a alma intermitente
Sem deixar rastros nessa estrada a divagar
Só me resta governar o meu insaciável novo mundo
Pois meu presente não chegou como de costume

No ano novo votos sempre tão confiantes
Fazem lembrar de um natal que foi como sempre

Digo pois estou aqui sem disfarçar
A medida que minha dor vem a mim acariciar
Tive apenas um voto nessa eleição
E garanto minha vitória mesmo sendo
O voto único da solidão

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Paradoxo Divino

Eu nasci no sertão
Eu morei na fazenda
De cavalo eu ia
Visitar meu amor

Meu orgulho deixava
Quando o dinheiro não tinha
Vivia sorrindo
Paradoxo divino

Muitas vezes me lembro
Da estrada que eu ia
Não tinha tristeza
Era sempre alegria

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Por Onde Eu For

Me sento a noite
Junto do cais
O brilho da lua
Reflete no mar

Meus pés imersos na água fria
Balançam no ritmo
Daquela canção
Da sua partida

Infinito horizonte
Âncora do amor
Eu vou me lembrar
Por onde eu for

terça-feira, 1 de julho de 2008

Desencontro de Mim

Acordo deitado
Nem na cama nem no chão
Também não lembro o sonho

Adormeci encostado
Ao lado da velha caixa
Dentro dela meu segredo
Dentro dela meu sorriso

Muitas vezes é assim
Um desencontro de mim

Pedra de Sal

Eu vítima do amor
Viagem no tempo
Passagem de ida

Vento que sopra
Na praia escondida
Nas ondas do mar

Raios do sol
Naufrágio da Nau
Pedra de sal

Marcha real
Abelha sem mel
Acontecimento final