sábado, 5 de julho de 2008

Alma Intermitente

Na eleição a presidente
Fui nomeado à esta ilha tão distante
Não há virtudes em olhar pra frente
Não há prova de um passado brilhante

Pensamento recorrendo a alma intermitente
Sem deixar rastros nessa estrada a divagar
Só me resta governar o meu insaciável novo mundo
Pois meu presente não chegou como de costume

No ano novo votos sempre tão confiantes
Fazem lembrar de um natal que foi como sempre

Digo pois estou aqui sem disfarçar
A medida que minha dor vem a mim acariciar
Tive apenas um voto nessa eleição
E garanto minha vitória mesmo sendo
O voto único da solidão

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